Como poupar dinheiro quando se come fora

vários pratos de comida
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Vivemos numa era onde estamos rodeados por comida: seja o café da esquina, seja as dezenas de cadeias fast food internacionais, seja as centenas de restaurantes espalhados por todas as cidades, oferecendo as mais diversas especialidades gastronómicas. Nunca comemos tanto fora de casa como hoje, ora porque não temos tempo ou não sabemos cozinhar, ora porque é um estilo de vida que entretanto adoptamos ou porque trabalhamos longe de casa. O pior é a carteira mais magra no final do mês, por isso, saiba como poupar dinheiro sempre que come fora.

  • Se tiver de escolher entre as refeições que pode fazer em casa e as que tem necessariamente de fazer fora, o pequeno-almoço e o almoço são sempre as refeições mais económicas. A primeira por razões óbvias e a segunda porque normalmente goza de prato de dia ou outras promoções especiais e mais baratas.
  • O mesmo se pode dizer quando se compara a semana e o fim-de-semana. Muitos restaurantes têm pratos especiais e económicos durante toda a semana e que não oferecem ao sábado e ao domingo; ou seja, torna-se mais barato comer fora nos dias úteis.
  • Se tiver crianças, procure frequentar restaurantes com menus infantis – para além de serem mais apropriados (em termos de quantidade de comida) para a pequenada, também são mais em conta, principalmente se está habituado a pedir um prato de adulto para a criança que come metade, se tanto!
  • Os itens mais caros de qualquer menu, em qualquer restaurante são, sem dúvida as bebidas alcoólicas e as sobremesas: da próxima vez que pensar encomendar aquele vinho, pense quantas garrafas do mesmo poderia comprar no hipermercado pelo mesmo valor que consta na carta de vinhos; ou então quantos litros do seu gelado preferido é que aquela simples fatia de tarte vale.
  • Saiba escolher entre os restaurantes que são, por norma, mais caros – cozinha francesa, grelhados de carne, marisco, peixe fresco, sushi, nouvelle cuisine – e os mais económicos – chinês, indiano, italiano, mexicano, cozinha tradicional, vegetariano, etc.
  • Para quem come fora muitas vezes e sempre com muito apetite, opte pelos buffets – assim pode satisfazer a sua fome por um preço único.
  • Se sabe de antemão que depois das entradas raramente consegue acabar o prato que encomendou, partilhe uma refeição principal com outra pessoa ou então prescinda das entradas.
  • Se não consegue abdicar da sobremesa, partilhe uma com outra pessoa.
  • Saiba que embora os restaurantes mais in do momento sejam, de facto, os mais bonitos e mais bem decorados, o ambiente que escolhe também se paga.
  • Evite comer fora em dias festivos – Natal, Passagem de Ano, Dia dos Namorados, Páscoa – pois, para além de encontrar restaurantes cheios, o mais certo é comer pior e mais caro (alguns restaurantes “aproveitam” datas especiais para aumentar temporariamente os preços).
  • Se sobrar muita comida, peça ao empregado que embrulhe as sobras para poder levar consigo – poupará o almoço ou jantar do dia seguinte!
  • Não precisa de deixar sempre gorjeta, ou seja, se é cliente frequente de um determinado restaurante (por exemplo, se almoço todos os dias no mesmo sítio), não se sinta obrigado a deixar gorjeta diariamente. Por outro lado, se não gostou de algum aspecto do serviço ou até mesmo da comida, poupe a gorjeta.
  • Se trabalha por conta própria e os negócios levem-no a comer fora muitas vezes, não se esqueça de pedir sempre as facturas de cada refeição uma vez que são dedutíveis no IRS.
  • Verifique sempre a sua factura antes de pagar. Um restaurante cheio, um empregado inexperiente, um problema no computador ou um pequeno lapso podem acrescentar à sua conta, bebidas ou pratos que não consumiu.
  • Limite as vezes que come fora numa só semana, canalizando o que poupa para algo que precise ou que realmente quer adquirir nos próximos tempos.
  • Opte por comer fora apenas em ocasiões especiais.
  • Em vez de ir ao restaurante, opte pelo seu take away e poupe nas entradas, sobremesas, bebidas e gorjeta.
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