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Um PPR é uma excelente forma de facilitar a qualidade de vida depois da reforma. Para além disso, é um estimulo à poupança e apresenta benefícios fiscais. Antes de efetuar um Plano de Poupança Reforma deve sempre deliberar se esta será a melhor solução, pois implica não aceder ao montante acumulado até aos 60 anos. Caso o tenha de fazer, é necessário devolver as compensações fiscais obtidas ao longo dos anos.
Os diferentes Planos Poupança Reforma
Normalmente a rentabilidade dos PPR é baixa, variando entre 1,5 % e 5% com a média a ficar pelos 3,5 %. É importante referir que os PPR com maior exposição ao risco, sem garantia de capital, apresentam rentabilidades superiores.
A escolha deve ser feita com base no perfil do investidor. Existem diferentes tipos de PPR, uns mais arriscados (com investimentos em ações) e outros menos arriscados mas com menos rendibilidade:
- PPR com uma taxa garantida facilita mais garantias, no entanto oferece um potencial de rentabilidade pequeno.
- PPR ligado a unidades de participação com uma componente ação inferior a 40% é feito para investidores menos conservadores, tendo um potencial de valorização superior a um PPR garantido, mas também tem mais riscos associados.
- PPR ligado a unidades de participação com uma componente ação entre 40% e 55% é um PPR para investidores que toleram um risco maior, mas com um maior potencial de rentabilidade a longo prazo.
- PPR com capital garantido proporciona garantias, mas por outro lado, oferece um potencial de rentabilidade relativamente limitado.
Vantagens de um Plano Poupança Reforma
Há diferentes vantagens num PPR, e entre elas está o benefício fiscal, onde o Estado permite deduzir no IRS uma percentagem do valor investido num PPR. Há Planos de Poupança Reforma que permitem poupar até 400€ por pessoa, como é o caso da Gama Optimize Capital Reforma PPR.
Se aderir a um PPR não se esqueça que não é possível resgatar o dinheiro desta poupança antes do final do prazo, que normalmente é aos 60 anos de idade. No entanto, em situações como o desemprego de longa duração, incapacidade permanente para o trabalho e doença grave, é possível. Aqui é possível resgatar o montante total, sem ter de devolver os benefícios fiscais anteriormente conseguidos.
Os incentivos permitem deduzir à coleta de IRS 20% do investimento no PPR, sendo que o valor não pode ultrapassar 5% do rendimento total bruto e desde que não exista lugar a resgate do valor em causa, no prazo mínimo de 5 anos a contar da data dessas entregas, com as seguintes limitações:
|
Por pessoa |
Por casal |
Por pessoa |
Por casal |
< 35 anos |
2 000 € |
4 000 € |
400 € |
800 € |
35 – 50 anos |
1750 € |
3 500 € |
350 € |
700 € |
> 50 anos |
1 500 € |
3 000 € |
300 € |
600 € |
Fundo ou seguro, qual a melhor escolha?
Um PPR pode ser efetuado sobre a forma de seguro ou de fundo.
Seguros:
- Os seguros podem ter ou não o capital garantido.
- Os seguros com capital garantido podem ter, ou não, um rendimento mínimo, fixo ou variável.
- Muitos seguros oferecem um rendimento mínimo calculado com base na Euribor do ano anterior, para acompanhar as taxas de juro do mercado.
- Os seguros PPR com garantia de capital cobram, em geral, comissões mais altas (média de 2,1%, pela subscrição e 1,2%, pela gestão).
Fundos:
- Os fundos PPR, além de investirem no mercado acionista, nunca garantem um capital mínimo.
- Os que investem em ações são mais arriscados, no entanto, a longo prazo, podem ser mais rentáveis.
- Os fundos que não investem na Bolsa são de risco inferior e menos rentáveis: em média, proporcionaram 2,2% no mesmo ano.
Devem escolher bem o PPR, pois transferir um PPR de uma instituição para a outra usualmente é um ato desincentivado pela comissão que é paga pelo resgate, podendo chegar a 5% do montante aplicado. Tais custas podem anular uma rentabilidade mais elevada noutro seguro ou fundo.
Antes de tomarem qualquer decisão, Informem-se bem sobre todas as contrapartidas de um investimento desta natureza e coloquem todas as dúvidas e questões à instituição financeira em questão.